Contrariando a tese de que funk é música de periferia, a nova musa do
funk é bem nascida e frequenta a alta sociedade carioca. Conheça aqui a
mulher que desafiou a família e os preconceitos para cantar funk.
Conheça Heloisa Faissol.
De uma família tradicional do high society carioca, Heloisa Faissol conquista o público dos bailes funks do rio de janeiro com suas compossições polêmicas e picantes, mesmo sendo de origem contrária à maioria dos artistas do gênero.
Filha do dentista Olympio Faissol, que cuida do sorriso de famosos, como o
ator Reynaldo Gianecchini, e ricos da sociedade brasileira, como o senador Fernando Collor, que
foi seu cliente quando era presidente da República.
A artista estudou em um dos mais caros colégios do Rio, a Escola
Suíça-Brasileira, fala três idiomas, é formada em administração,
altacostura e artes plásticas.
O cunhado de Heloísa / Helô é simplesmente João Gilberto na qual ela já foi apaixonada e já sapateou em cima do carro dele critando "porque você não me ama poxa". adoro isso gente.=)
Helô rompel os laços com sua família por conta do funk e encarou o preconceito de seus famíliares para investir na nova carreira de funkeira. Seu pai diz "Filha é filha, né? A gente pode reprovar, mas torce para ficar bem", diz ele: Heloísa também não o entende: "Meu pai queria que eu aprendesse a fazer
próteses. Como um artista pode fazer próteses?". Mais Heloisa não é a única da família faisoll a chacoalhar o high society carioca.Há uns três anos atráz, sua irmã Claudia revelou que sua filha, era fruto de uma relação extraconjugal com o cantor João Gilberto. O
fato chocou todos do clã, menos Heloísa, que acha que cada um deve
cuidar da própria vida. A dela, por exemplo, está cada vez mais pobre.
"Cada música que produz e joga na internet lhe custa cerca de R$ 1,500 reais", diz a funkeira, atualmente em busca de um investidor.
Passou a maior parte da sua infância e adolescência numa casa linda,
com jardim enorme, piscina com tobogã, quadra de tênis, salão de balé e
cachorros. Seu pai conseguiu construir um verdadeiro lar das
maravilhas bem isolado e distante da realidade do seu País. Estudou numa
escola semi-interna, bastante rígida.Teve um padrão de vida típico
de moça rica, com aulas de piano, violão, balé, hipismo, natação e
culinária. Quando começou a cantar funk foi um choque total. "Meus melhores amigos
morreram de rir e me deram o maior apoio, mas alguns se afastaram por
causa disso. Não liguei muito, acho que perdi o contato com alguns, mas
ganhei outros muito mais interessantes, autênticos e humanos."
Antes de ser funkeira, fez faculdade de dança se formou em teatro, fez cursos de Artes Plásticas e Moda, mas seu principal intuito
era ser atriz, carreira essa que batalhou por muitos anos. A música, o funk, era algo que fazia para se divertir.
Escrevia quando estava tomando um chope com os amigos, e mostrava para a
galera, mas nunca achou que alguém poderia se interessar por elas. Até
que foi fazer um teste num estúdio musical e resolveu levar umas letras
para ver no que dava. Um empresário que há convidou para um teste gostou das letras e lhe incentivou a gravar o primeiro funk "Dou pra cachorro",
que em menos de um mês lançado deu o que fala.
Em alguns bailes, a nova funkeira ganhou apelido de Helô Quebra-Mansão, no entanto, está longe de quebrar qualquer mansão. Diz que vive
"apertadamente" com a pensão que recebe do ex-marido, o dentista René
Gerdes, e que não tem apoio financeiro da família.
BOM MAIS VAMOS A NOSSA ENTREVISTA. HELÔ FÔFA FAISSOL ME DEU ESSA ENTREVISTA COM MUITA SIMPLICIDADE E PERSONALIDADE. I LOVE YOU HELÔ FAISSOL VOCÊ É MINHA DIVA GATA. BJS ME LIGA =]
NUNKA PRECISÔ - Quando
começou a transformação de socialite para funkeira dos morros carioca? E como
surgiu o nome Heloísa Quebra-Mansão?
HELÔ - Eu vivo me transformando, sou verdadeira, mas muitas vezes encarno personagens
que me convém. Sempre gostei de conhecer universos diferentes do meu.
Identifiquei-me com a figura popular e não com as figuras da elite.
Talvez por buscar atitudes mais sinceras. Helô Quebra mansão foi um apelido que
o jornalista me deu em alusão a Tati Barraco, mas apesar de justiceira tenho
horror a barracos!
NUNKA PRECISÔ - Qual foi a coisa mais inusitada ou diferente que você encontrou nos morros
cariocas, ou que lhe aconteceu?
HELÔ - A
coisa mais inusitada e que me atraiu por estas pessoas foi a sinceridade, o
carinho genuíno, as opinões diretas. Me surpreendeu também, ver que na
comunidade o povo é unido, tenta se proteger, se ajudar, diferente da galera do
asfalto.
NUNKA PRECISÔ - Você diz em uma matéria sua: "Não tenho mais uma amiga do
chamado ‘high society.' Depois de ter subido o morro,você acredita
que hoje tem amigos que possa chama-los de verdadeiros?
HELÔ - Pouquissimos.
A alta sociedade é hipócrita e não falo isso só por mim. Tenho amigas que foram
ricas, patricinhas, freqüentadoras do country e hoje pessoas que cresceram com
elas nem se dirigem, nem se mistutaram. A elite descrimina, mesmo as pessoas da
classe artística. È como se ele acreditassem que o dinheiro os torna superior,
ou pior, com direito de massacra alguém a quem julgam inferior, pelo simples
fato de terem menos poder.
NUNKA PRECISÔ - Você sempre se interessou por arte tanto é que já fez:dança, pintura, desenho,
circo, moda, teatro, chegou até fazer algumas peças e tal em fim,
encontrou hoje a sua arte? Como usa ela para melhorar o mundo?
HELÔ - Estou numa eterna busa, tento usar a arte como uma forma de conscientizar as
pessoas do que está acontecendo com os alicerces de nossa sociedade, com a nossa
cultura, com a nossa mentalidade, com a nossa forma pequena de ver o
mundo.
NUNKA PRECISÔ - Me fala que babado foi esse de um guru que te deu uns toks na vida
pessoal e você revolucionou sua vida de uma hora pra outra?
HELÔ - Passei
a ser vegetariana e praticar Yoga semanalmente. Esse guru me ensinou que para
encontrar a paz precisamos ser coerentes com nosso pensamento. Se sofrer é ruim,
não posso conceber a hipótese de matar um animal para um simples prazer
pessoal...essas incoerências de pratica e sentimento não deixam o ser evoluir. A
culpa é o maior atraso, temos que eliminá-la de todas as formas. Encontrei minha
paz assim, parando de comer carne, parando de fazer ao próximo o que eu não
gostaria que fizessem comigo
NUNKA PRECISÔ - Você já teve um casamento só de aparência? tipo sem sexo? conta esse bapho.
HELÔ - O
casamento acabou não rolando pq meu noivo foi internado a força! Mas eu iria
topar; afinal porque não se fizemos um acordo honesto, muito mais honesto do que
muitos casamentos onde não há mais a menor sintonia que permanecem estáveis por
uma simples questão de interesse ou aparência.
NUNKA PRECISÔ - Seu filho, José Arthur, de 12 anos, te ajuda nas letras dos funks? Qual a melhor
música composta por vocês dois?
HELÔ - Teve
uma época que ele até curtia me ajudar mas seu pai por ignorância o fez
acreditar que sua mãe era uma merda.
NUNKA PRECISÔ - Que babado foi esse de um namorado seu se apaixonar pelo seu pai menina? Conta ai?
HELÔ - Eu
costumo dizer que qualquer forma de amor é bonita, é bacana, é valida. Mas
confesso que fiquei meio puta com esse meu noivo pq ele botou a maior pilha para
eu voltar para o Brasil e depois ficou fugindo de mim como o diabo foge da cruz.
Achei meio babaquice isso, se ele tinha dúvidas sobre sua sexualidade poderia
ter jogado limpo comigo pois eu sou o tipo de pessoa que vc pode lavar a alma,
não descrino nenhum tipo de opção ou problema, para mim o ser humanop é muito
mais do que ele4 tem, muito mais do que ele escolhe, ele é Luz ele é único e
merece ser valorizado como uma pedra preciosa pois ninguém pode
substituí-lo.
NUNKA PRECISÔ - Você escreveu uma funk pra cantar junto com o Chico Buarque? Você já foi apaixonada pelo Chico? Que história é essa o0?
HELÔ - Já fui sim, mas deu tudo errado pq para variar eu estava super desequilibrada e isso
assusta qualquer um. Não sei com Chico não deu queixa na policia pq eu
infernizei a vida dele, tadinho.
NUNKA PRECISÔ - Quando vai haver uma exposição dos seus quadros? E me fala, o quadro encomendado
por uma amigo seu onde você se destacou pintando o rei Roberto Carlos e o Elvis
juntos já foi vendido, ou ainda está encalhado com você?
HELÔ - Ta
encalhado, meu grande amigo me deu um cano grande Tb, pq esse quadro deu
trabalho, mas deixa pra lá, né? Tudo é perecível nessa vida.
NUNKA PRECISÔ - já conseguiu patrocínios para seu cd?
HELÔ - Consegui porra nenhuma, só gente pra prometer e não cumprir.
QUEREM VÊR MAIS SOBRE A DIVA QUEBRA MANSÃO? ENTÃO BORA VÊR ALGUNS VIDEOS LEGAIS DE MUSICAS DA DIVA E A MELHOR ENTREVISTA DELA QUE FOI PARA O GORDINHO MAIS FOFO DO BRASIL, JÔ. BEJUS GALERINHA ME LIGEM =)
DOU PRA CACHORRO
NO JÔ
Quer saber mais sobre a Heloísa Faissol, vêr mais vídeos ou escultar mais músicas da diva do funk carioca? clique aqui:
DEPOIS DISSO TUDO A MINHA MATÉRIA FOI PARAR EM UM REVISTA DE CLASSE "A" NÃO É COMÉDIA ISSO? OLHA SÓ NO QUE DEU?
Parabéns pela versatilidade do blog.
ResponderExcluirA entrevista mostra a riqueza do que pode ir bem além do que pensamos sobre o funk.
Quebremos o barraco, a mansão, fazendo chuva ou Faissol.