quarta-feira, setembro 28, 2011

HELOISA FAISSOL- NUNKA PRESICÔ ENTREVISTA





Contrariando a tese de que funk é música de periferia, a nova musa do funk é bem nascida e frequenta a alta sociedade carioca. Conheça aqui a mulher que desafiou a família e os preconceitos para cantar funk. Conheça Heloisa Faissol.
De uma família tradicional do high society carioca,  Heloisa Faissol conquista o público dos bailes funks do rio de janeiro com suas compossições polêmicas e picantes, mesmo sendo de origem contrária à maioria dos artistas do gênero.
Filha do dentista Olympio Faissol, que cuida do sorriso de famosos, como o ator Reynaldo Gianecchini, e ricos da sociedade brasileira, como o senador Fernando Collor, que foi seu cliente quando era presidente da República.
A artista estudou em um dos mais caros colégios do Rio, a Escola Suíça-Brasileira, fala três idiomas, é formada em administração, altacostura e artes plásticas.

O cunhado de Heloísa / Helô é simplesmente João Gilberto na qual ela já foi apaixonada e já sapateou em cima do carro dele critando "porque você não me ama poxa". adoro isso gente.=)

Helô rompel os laços com sua família por conta do funk e encarou o preconceito de seus famíliares para investir na nova carreira de funkeira. Seu pai diz "Filha é filha, né? A gente pode reprovar, mas torce para ficar bem", diz ele: Heloísa também não o entende: "Meu pai queria que eu aprendesse a fazer próteses. Como um artista pode fazer próteses?". Mais Heloisa não é a única da família faisoll a chacoalhar o high society carioca.Há uns três anos atráz, sua irmã Claudia revelou que sua filha, era fruto de uma relação extraconjugal com o cantor João Gilberto. O fato chocou todos do clã, menos Heloísa, que acha que cada um deve cuidar da própria vida. A dela, por exemplo, está cada vez mais pobre. "Cada música que produz e joga na internet lhe custa cerca de R$ 1,500 reais", diz a funkeira, atualmente em busca de um investidor.

Passou a maior parte da sua infância e adolescência numa casa linda, com jardim enorme, piscina com tobogã, quadra de tênis, salão de balé e cachorros. Seu pai conseguiu  construir um verdadeiro lar das maravilhas bem isolado e distante da realidade do seu País. Estudou numa escola semi-interna, bastante rígida.Teve  um padrão de vida típico de moça rica, com aulas de piano, violão, balé, hipismo, natação e culinária. Quando começou a cantar funk  foi um choque total. "Meus melhores amigos morreram de rir e me deram o maior apoio, mas alguns se afastaram por causa disso. Não liguei muito, acho que perdi o contato com alguns, mas ganhei outros muito mais interessantes, autênticos e humanos."

Antes de ser funkeira, fez faculdade de dança se formou em teatro, fez cursos de Artes Plásticas e Moda, mas seu principal intuito era ser atriz, carreira essa que batalhou por muitos anos.  A música, o funk, era algo que fazia para se divertir. Escrevia quando estava tomando um chope com os amigos, e mostrava para a galera, mas nunca achou que alguém poderia se interessar por elas. Até que foi fazer um teste num estúdio musical e resolveu levar umas letras para ver no que dava. Um empresário que há convidou para um teste gostou das letras e lhe incentivou a gravar o primeiro funk "Dou pra cachorro", que em menos de um mês lançado deu o que fala.


Em alguns bailes, a nova funkeira ganhou apelido de Helô Quebra-Mansão, no entanto, está longe de quebrar qualquer mansão. Diz que vive "apertadamente" com a pensão que recebe do ex-marido, o dentista René Gerdes, e que não tem apoio financeiro da família.


BOM MAIS VAMOS A NOSSA ENTREVISTA. HELÔ FÔFA FAISSOL ME DEU ESSA ENTREVISTA COM MUITA SIMPLICIDADE E PERSONALIDADE. I LOVE YOU HELÔ FAISSOL VOCÊ É MINHA DIVA GATA. BJS ME LIGA =]



NUNKA PRECISÔ - Quando começou a transformação de socialite para funkeira dos morros carioca? E como surgiu o nome  Heloísa Quebra-Mansão?
HELÔ - Eu vivo me transformando, sou verdadeira, mas muitas vezes encarno personagens que me convém. Sempre gostei de conhecer universos diferentes do meu.  Identifiquei-me com a figura popular e não com as figuras da elite. Talvez por buscar atitudes mais sinceras. Helô Quebra mansão foi um apelido que o jornalista me deu em alusão a Tati Barraco, mas apesar de justiceira tenho horror a barracos!






NUNKA PRECISÔ - Qual foi a coisa mais inusitada ou diferente que você encontrou nos morros cariocas, ou que lhe aconteceu?


HELÔ - A coisa mais inusitada e que me atraiu por estas pessoas foi a sinceridade, o carinho genuíno, as opinões diretas. Me surpreendeu também, ver que na comunidade o povo é unido, tenta se proteger, se ajudar, diferente da galera do asfalto.







NUNKA PRECISÔ - Você diz em uma matéria sua:  "Não tenho mais uma amiga do chamadohigh society.' Depois de ter subido o morro,você acredita que hoje tem amigos que possa chama-los de verdadeiros?






HELÔ - Pouquissimos. A alta sociedade é hipócrita e não falo isso só por mim. Tenho amigas que foram ricas, patricinhas, freqüentadoras do country e hoje pessoas que cresceram com elas nem se dirigem, nem se mistutaram. A elite descrimina, mesmo as pessoas da classe artística. È como se ele acreditassem que o dinheiro os torna superior, ou pior, com direito de massacra alguém a quem julgam inferior, pelo simples fato de terem menos poder.



NUNKA PRECISÔ - Você sempre se interessou por arte tanto é que já fez:dança, pintura, desenho, circo,  moda, teatro, chegou até fazer algumas peças e tal em fim, encontrou hoje a sua arte? Como usa ela para melhorar o mundo? 



HELÔ - Estou numa eterna busa, tento usar a arte como uma forma de conscientizar as pessoas do que está acontecendo com os alicerces de nossa sociedade, com a nossa cultura, com a nossa mentalidade, com a nossa forma pequena de ver o mundo.








NUNKA PRECISÔ - Me fala que babado foi esse de um guru que te deu uns toks na vida pessoal e você revolucionou sua vida de uma hora pra outra?





HELÔ - Passei a ser vegetariana e praticar Yoga semanalmente. Esse guru me ensinou que para encontrar a paz precisamos ser coerentes com nosso pensamento. Se sofrer é ruim, não posso conceber a hipótese de matar um animal para um simples prazer pessoal...essas incoerências de pratica e sentimento não deixam o ser evoluir. A culpa é o maior atraso, temos que eliminá-la de todas as formas. Encontrei minha paz assim, parando de comer carne, parando de fazer ao próximo o que eu não gostaria que fizessem comigo




NUNKA PRECISÔ - Você já teve um casamento só de aparência? tipo sem sexo? conta esse bapho.










HELÔ - O casamento acabou não rolando pq meu noivo foi internado a força! Mas eu iria topar; afinal porque não se fizemos um acordo honesto, muito mais honesto do que muitos casamentos onde não há mais a menor sintonia que permanecem estáveis por uma simples questão de interesse ou aparência.



NUNKA PRECISÔ - Seu filho, José Arthur, de 12 anos, te ajuda nas letras dos funks? Qual a melhor música composta por vocês dois?









HELÔ - Teve uma época que ele até curtia me ajudar mas seu pai por ignorância o fez acreditar que sua mãe era uma merda.








 NUNKA PRECISÔ - Que babado foi esse de um namorado seu se apaixonar pelo seu pai menina? Conta ai?
HELÔ - Eu costumo dizer que qualquer forma de amor é bonita, é bacana, é valida. Mas confesso que fiquei meio puta com esse meu noivo pq ele botou a maior pilha para eu voltar para o Brasil e depois ficou fugindo de mim como o diabo foge da cruz. Achei meio babaquice isso, se ele tinha dúvidas sobre sua sexualidade poderia ter jogado limpo comigo pois eu sou o tipo de pessoa que vc pode lavar a alma, não descrino nenhum tipo de opção ou problema, para mim o ser humanop é muito mais do que ele4 tem, muito mais do que ele escolhe, ele é Luz ele é único e merece ser valorizado como uma pedra preciosa pois ninguém pode substituí-lo.



NUNKA PRECISÔ - Você escreveu uma funk pra cantar junto com o Chico Buarque? Você já foi apaixonada pelo Chico? Que história é essa o0?






HELÔ - Já fui sim, mas deu tudo errado pq para variar eu estava super desequilibrada e isso assusta qualquer um. Não sei com Chico não deu queixa na policia pq eu infernizei a vida dele, tadinho.







 NUNKA PRECISÔ - Quando vai haver uma exposição dos seus quadros? E me fala, o quadro encomendado por uma amigo seu onde você se destacou pintando o rei Roberto Carlos e o Elvis juntos já foi vendido, ou ainda está encalhado com você?




HELÔ - Ta encalhado, meu grande amigo me deu um cano grande Tb, pq esse quadro deu trabalho, mas deixa pra lá, né? Tudo é perecível nessa vida.








NUNKA PRECISÔ - já conseguiu patrocínios para seu cd?










HELÔ - Consegui porra nenhuma, só gente pra prometer e não cumprir.










QUEREM VÊR MAIS SOBRE A DIVA QUEBRA MANSÃO? ENTÃO BORA VÊR ALGUNS VIDEOS LEGAIS DE MUSICAS DA DIVA E A MELHOR ENTREVISTA DELA QUE FOI PARA O GORDINHO MAIS FOFO DO BRASIL, JÔ. BEJUS GALERINHA ME LIGEM =)


DOU PRA CACHORRO


 


NO JÔ


 


Quer saber mais sobre a Heloísa Faissol, vêr mais vídeos ou escultar mais músicas da diva do funk carioca? clique aqui:

DEPOIS DISSO TUDO A MINHA MATÉRIA FOI PARAR EM UM REVISTA DE CLASSE "A" NÃO É COMÉDIA ISSO? OLHA SÓ NO QUE DEU?


Um comentário:

  1. Parabéns pela versatilidade do blog.
    A entrevista mostra a riqueza do que pode ir bem além do que pensamos sobre o funk.

    Quebremos o barraco, a mansão, fazendo chuva ou Faissol.

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